Queimadas no Brasil diminuem, mas ainda preocupam
Em setembro, foram mais de 40 mil focos, segundo Inpe
Mayra Leal
O número de queimadas no Brasil no mês setembro caiu em 32%, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados do (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) Inpe mostram também que mais da metade dos focos de incêndio se concentra na amazônia, e o pará é o líder do ranking.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
O Lago da Piranha no município de Manacapuru, no Amazonas, se transformou em um cemitério de peixes. O baixo nível do rio tem matado várias espécies. É muito peixe e o rio continua secando
Pesquisadora explica que a região sofre com os efeitos do el niño. "Esse fenômeno específico tem gerado seca em alguns lugares da região, principalmente na região da calha do rio amazonas e ao norte da calha do rio amazonas. Estados como Pará, Amazonas, Roraima é Amapá estão sendo bastante impactados e nós vemos essa realidade refletida no número de focos de calor também", explica Ane Alencar, diretora de Ciências do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).
Manaus foi tomada pela fumaça. Mas é no Pará que a está situação mais preocupante. O estado lidera o ranking de focos de incêndio. Os municípios de Altamira e São Félix do Xingu concentram mais da metade dos registros.
Ao longo do mês, incêndios florestais foram registrados em várias regiões do estado: na serra, na mata e próximo a residências. Foram controlados por brigadas e pela própria população
Setembro, historicamente, é o mês com mais queimadas. Em todo o país, até agora, já foram registrados mais de 40 mil focos - número bem menor que o do mesmo período do ano passado, quando houve 59 mil.
O estado do Mato Grosso foi o que apresentou maior redução no número de focos. Ainda assim, nesta semana, os bombeiros precisaram intensificar as ações de combate a incêndios florestais no pantanal.
