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Brasil

Projeto tenta ajudar dependentes químicos da cracolândia através do futebol

Esporte ajuda participantes a se reconectarem com a sociedade e funciona como redução de donos

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dependentes quimicos jogam futebol
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Um projeto sócio-esportivo em São Paulo está tentando ajudar dependentes químicos da cracolândia com o futebol, que funciona como um atrativo para que os participantes se reconectem com a sociedade.

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"A importância de ter um espaço, que tenha um horário, uma frequência, que tenha alternativa pra uma descontração, pra falar de futebol, pra estar rindo, se divertindo. Quando a gente constrói esse vínculo, a gente consegue acessar. Daqui consigo encaminhar a pessoa pra um tratamento odontológico", afirma o professor de educação física Adriano dos Santos Abreu.

Quando eram crianças, eles sonhavam em ser jogador de futebol. Agora é o futebol que os ajuda a voltar a sonhar. Cada gol marcado é uma esperança de vitória contra um adversário temido e implacável: as drogas.

"Isso é uma redução de danos. São meninos que chegam aqui 8h e ficam aqui até12h, sem fazer uso nenhum. São meninos que sonham todos os dias. E o sonho é sair dessa realidade", afirma Andreia Cristina Guerra, coordenadora do projeto Redenção na Rua.

O psiquiatra Thiago Fidalgo, da Escola Paulista de Medicina, diz que a iniciativa pode ajudar os dependentes químicos a melhorar a qualidade de vida, mas não deve ser isolada. É preciso diálogo permanente entre as áreas da saúde, da segurança e da assistência social.

"A gente precisa que essas ações individuais, elas se coordenem entre as várias áreas pra que a gente tenha um programa de sucesso e um programa que seja de longo prazo. Esse problema da cracolândia não nasceu do dia pra noite e não será resolvido do dia pra noite", afirma. 

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