Organizações internacionais se reúnem para agradecer aos doadores de medula óssea
Brasil tem o terceiro maior registro de doadores voluntários no mundo
SBT News
O transplante de medula óssea, muitas vezes, representa a única chance de cura para quem sofre com doenças sanguíneas, de medula e vários tipos de câncer. No Dia Mundial dos Doadores de Medula Óssea, organizações internacionais se reúnem para agradecer aos doadores voluntários e o Brasil também comemora a marca de terceiro maior registro de doadores voluntários no mundo.
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O cadastro para ser um possível doador de medula óssea pode ser feito em qualquer hemocentro e fica armazenado no REDOME, Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea que, neste sábado (16.set), também completa 30 anos de existência, com mais de cinco mil transplantes alcançados. E, apesar de ser um dos maiores do mundo, o número de pessoas cadastradas no sistema (5 milhões e 600 mil) representa menos de 3% da população brasileira.
Para ser doador de medula óssea é preciso ter entre 19 e 35 anos, estar saudável, não ter doença transmissível pelo sangue, como HIV ou hepatite, nem histórico de câncer ou doença autoimune. O transplante é indicado para pessoas com doenças que afetam as células do sangue, como leucemia, anemias graves e imunodeficiências.
De acordo com o hemocentro de Brasília, casos com 100% de compatibilidade são raros - um a cada 100 mil pessoas. Por isso, às vezes pode demorar mais de uma década para que o transplante ocorra.