Exército confirma decisão de Moraes sobre afastamento de Mauro Cid
Em nota, força afirmou que tenente-coronel ficará no Departamento-Geral do Pessoal (DGP ) "sem cargo e função"
Felipe Moraes
O Exército Brasileiro (EB) confirmou, neste domingo (10.set), o afastamento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o EB, o militar "ficará agregado ao Departamento-Geral do Pessoal (DGP) sem ocupar cargo e exercer função".
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Preso durante 139 dias por suspeita de fraude em cartões de vacinação de parentes dele e de familiares de Bolsonaro, o militar foi solto neste sábado (9.set), após Moraes homologar acordo de colaboração premiada.
Veja a nota do EB:
O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Exército Brasileiro cumprirá a decisão judicial expedida pelo Ministro Alexandre de Moraes e o Tenente-Coronel Mauro César Barbosa Cid ficará agregado ao Departamento-Geral do Pessoal (DGP) sem ocupar cargo e exercer função.
A decisão de Moraes impôs várias medidas cautelares a Cid, como uso de tornozeleira eletrônica, suspensão do porte de arma de fogo, restrições para não sair de casa durante à noite e fins de semana e cancelamento de passaportes, além do afastamento das funções no Exército.
Cid deixou o Batalhão da Polícia Militar, em Brasília (DF), por volta das 14h37 de sábado, ao lado do advogado Cezar Bitencourt. Às 16h, Cid chegou em casa, na Vila Militar, após instalação de tornozeleira e realização de exame de corpo de delito.
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