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Brasil nega pedido de extradição dos EUA e mantém preso espião russo

Sergey Vladimirovich Cherkasov foi condenado por usar passaporte brasileiro falso. Ele agia sob o pseudônimo de Victor Muller Ferreira

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública considerou improcedente e negou o pedido dos Estados Unidos para extradição de Sergey Vladimirovich Cherkasov, cidadão russo suspeito de atuar como espião

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Em nota divulgada nesta 5ª feira (27.jul), a pasta esclareceu que o acusado já possui um pedido de extradição para a Rússia homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

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Sergey Vladimirovich Cherkasov, que agia sob o pseudônimo de Victor Muller Ferreira, foi preso em abril de 2022 pela Polícia Federal, após ser deportado da Holanda, onde teria se passado por estudante brasileiro. Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, o suposto espião viveu no Brasil por mais de 10 anos com diversos documentos falsos, onde fingia ser um estudante de Niterói, no Rio de Janeiro, para prestar serviços à inteligência russa.

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Em março deste ano, Cherkasov admitiu os crimes e manifestou interesse na extradição voluntária para a Rússia. O pedido foi analisado pelo ministro Edson Fachin, do STF, que autorizou a extradição, contudo, só após a conclusão das investigações contra ele no Brasil.

No Twitter, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou que o parecer técnico da pasta está embasado em tratados e na Lei 13.445/2017, que dispõe sobre os direitos e os deveres do migrante e do visitante. Também disse que Sergey Cherkasov permanecerá preso no Brasil.

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