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Brasil

Uso de linhas de pipa com cerol já feriu mais de 60 animais em SP

Intervenções podem variar do implante de penas até amputações

Imagem da noticia Uso de linhas de pipa com cerol já feriu mais de 60 animais em SP
Entre os animais estão a corujinha-do-mato, a marreca-ananaí, o gavião-peneira e o pica-pau-de-banda-branca | Agência Brasil
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O uso de linhas de pipa chilenas ou com cerol - proibida por lei - já deixou dezenas de animais feridos no primeiro semestre de 2023. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo, no período, 68 animais, de 23 espécies distintas, foram atendidos no estado com lesões ocasionadas pelas linhas.

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Entre os animais estão a corujinha-do-mato, a marreca-ananaí, o gavião-peneira e o pica-pau-de-banda-branca. A secretaria explica que, diferente do que muitos pensam, os ferimentos não ocorrem durante a prática de empinar a pipa, mas sim com pedaços de linhas que ficam enroscados em árvores, casas, prédios e outros edifícios.

"Os acidentes podem acontecer em duas situações, durante o voo ou pouso, próximo aos locais onde as linhas ficam enroscadas, ou quando elas são utilizadas como substrato nos ninhos. Como é um material que não sofre degradação com o tempo, representa risco permanente para qualquer espécie, como aves de rapina", diz a entidade.

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Em relação ao tratamento, as intervenções podem variar da correção ao implante de penas, da analgesia à imobilização e de pequenas cirurgias à amputações. Muitos dos animais que não são resgatados, por sua vez, acabam morrendo, pois ficam longos períodos feridos no alto das árvores. 

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