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Áudios mostram ataques de Monique Medeiros contra o pai de Henry Borel

Monique voltou à prisão depois de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)

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Após audiência de custódia, a Justiça do Rio decidiu manter na cadeia a mãe do menino Henry Borel, que voltou à prisão depois de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Arquivos de áudio, que serão anexados ao processo, revelam ataques de Monique Medeiros ao pai da criança, morta há dois anos.

As mensagens foram enviadas por Monique Medeiros a uma amiga, em outubro e novembro do ano passado. Em um trecho, ela ataca Leniel Borel, pai de Henry: "amiga, que homem desgraçado, cara. olha... meu deus... se eu encontro ele na rua, não sei o que eu faço, não. Juro. Gosto nem de pensar".

Monique chega a desejar a morte do pai de Henry: "ele é pior do que o MP porque ele só quer vingança. Esse homem, minha filha, é ódio puro no coração dele. Tinha que morrer, infartar, ter um câncer".

Os advogados de Leniel vão pedir a anexação desse material ao processo. Algumas publicações feitas por Monique em redes sociais já fazem parte dos autos. Segundo a Justiça, ela não poderia se comunicar por esses meios nem manter contato com ninguém, além de parentes e de seus advogados enquanto cumpria prisão domiciliar.

Monique Medeiros voltou para a cadeia nesta 5ª feira (6.jul) após determinação do ministro Gilmar Mendes, do STF. Ele acatou um pedido da acusação e entendeu que Monique utilizava as redes sociais para possível coação de testemunhas, descumprindo, assim, medidas cautelares impostas a ela.

A defesa de Monique Medeiros já recorreu da decisão do ministro Gilmar Mendes. Os advogados afirmam que ela não ameaçou testemunhas nem descumpriu medidas cautelares. E, por isso, deve voltar para a prisão domiciliar.

A mãe de Henry e o ex-namorado dela, Jairo Souza Santos Júnior - que também está preso - são réus pela morte do menino, em 2021. Os dois irão a júri popular.

A Justiça do Rio vai decidir, em audiência de custódia, se mantém ou não na cadeia, a mãe do menino Henry Borel, que voltou à prisão depois de uma decisão do STF.

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