Mudanças climáticas: José Marengo destaca papel do jornalismo na conscientização

O papel essencial da imprensa na conscientização sobre as mudanças climáticas e a necessidade de uma cobertura contínua do assunto foram temas abordados pelo palestrante José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), durante o 18° Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, realizado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) na ESPM, em São Paulo.

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O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais é um órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e tem como objetivo prevenir e gerenciar a atuação governamental perante desastres naturais ocorridos no território brasileiro.

No painel intitulado 'Por que é essencial falar sobre a emergência climática?', Marengo se juntou a Daniela Chiaretti, repórter especial de Meio Ambiente do Valor Econômico, e Isvilaine da Silva Conceição, assessora de engajamento e mobilização no Observatório do Clima, para discutir como a cobertura do clima deve ser incorporada por todos os veículos em diversas editorias.

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Durante a entrevista ao SBT News, José Marengo ressaltou que a imprensa ajuda na sensibilização da população em relação às mudanças climáticas, e pediu uma cobertura constante do assunto, não apenas quando ocorrem desastres naturais.

"Eu acho que o papel dos jornalistas é tentar colocar na cabeça das pessoas essa percepção de que estamos em um clima que está mudando, que os desastres estão acontecendo mais, que as chuvas estão mais intensa, e que os governos podem fazer coisas para evitar os impactos mais futuros dessa chuva que é cada vez mais intensa", destacou e continuou: "Normalmente, o que vemos é: quando tem um desastre, os jornais querem saber o que aconteceu, mas acaba o desastre, a pauta ambiental deixa de ser importante".

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O palestrante também destacou a importância de aumentar a cobertura jornalística não apenas nas grandes empresas de televisão, mas também no jornalismo local, especialmente nas regiões interioranas, para que as informações sobre as mudanças climáticas alcancem o máximo de pessoas possível.

"O papel dos jornalistas é tentar colocar na cabeça das pessoas essa percepção de que estamos em um clima que está mudando, que os desastres estão acontecendo mais, que as chuvas estão mais intensa, e que os governos podem fazer coisas para evitar os impactos mais futuros dessa chuva que é cada vez mais intensa", ressaltou. 

Veja a entrevista completa: