RJ: Acusados de liderar facções são transferidos para presídios federais
26 presos serão levados para outras penitenciárias, para interromper cadeia de comando do crime organizado

Emanuelle Menezes
O Rio de Janeiro transferiu para presídios federais, nesta 3ª feira (27.jun), seis acusados de liderarem facções criminosas e milícias no estado. Eles estavam detidos no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio.
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Segundo o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), outros 20 presos ainda serão transferidos nessa operação. A saída visa interromper "uma cadeia de comando que eles continuam exercendo mesmo presos".
"Essa é mais uma ação que vai nos ajudar a combater o crime organizado. Aproveito para agradecer ao Governo Federal na pessoa do ministro Flávio Dino, que tem sido um parceiro do Rio, disponibilizando as vagas para os presos nas unidades federais. No RJ o crime não tem vez!", declarou Castro em seu Twitter.
Os presos, considerados de alta periculosidade, foram levados de helicóptero do presídio de Bangu até o Aeroporto do Galeão, na zona norte da cidade. Os transferidos nesta 3ª são: Rodrigo dos Santos (conhecido como Latrell), Alexandre Jorge do Nascimento (Jason), Alexandre Silva de Almeida, André Costa Barros (Boto), Luís Carlos Moraes de Souza (Monstrão) e Marcelo de Almeida Farias Sterque (Marcelinho Merindiba).
Para realizar a transferência, o governo fluminense mobilizou policiais penais, civis e militares e contou com o apoio da Polícia Federal (PF). Há cerca de duas semanas, um gabinete de crise foi criado para acompanhar a operação. Durante 24 horas por dia, agentes ficaram no Centro Integrado de Comando e Controle da Polícia Militar, monitorando possíveis retaliações.
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