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Brasil

Rio de Janeiro: presos são transferidos para unidades federais

Mudança vem após ataque contra blindado da Polícia Militar e roubo de carros

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O recente ataque a um blindado da Polícia Militar - conhecido como "caveirão" - e o aumento do número de roubos de carros mostrados em um relatório da inteligência da Polícia Civil levou o juiz Marcel Laguna Duque Estrada, da Vara de Execuções Penais, a determinar a transferência de 26 pessoas atualmente presas no estado para unidades federais. A lista inclui condenados por tráfico de drogas e por participarem de milícias.

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A justificativa para as transferências é a de que os criminosos, mesmo presos, continuam a exercer poder de influência em atividades criminosas. Segundo a polícia, Silva, por exemplo, foi identificado em escutas telefônicas coordenando venda de drogas em escolas de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Na segunda-feira (20.jun), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), solicitou ao ministro da Justiça, Flávio Dino, 31 vagas em presídios federais para criminosos de alta periculosidade que estão no Complexo Penitenciário de Bangu, zona oeste da cidade.

Entre os acusados de serem milicianos que serão transferidos estão Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho; Rodrigo Santos, o Latrell; e André Costa Bastos, o Boto. Já entre os suspeitos de tráfico de drogas estão detentos apontados como chefes da facção criminosa Comando Vermelho, como Marco Antônio Pereira Firmino, o My Thor, e Charles Silva, o Charles do Lixão.

Há também detentos de outras facções. Todos foram isolados após a decisão judicial. Para a transferência dos detentos será montado um esquema reforçado de segurança para evitar que algum deles seja resgatado por comparsas.

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