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Polícia

Família gaúcha vive angústia com desaparecimento de brasileira nos EUA há quase três meses

Janaína Freire Gonçalves, de 48 anos, sumiu em Nova Jersey; polícia americana investiga o caso e oferece recompensa

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Há quase três meses, uma família de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, vive dias de incerteza e preocupação. Janaína Freire Gonçalves, de 48 anos, desapareceu nos Estados Unidos, onde morava com o marido, um italiano de 37 anos, na cidade de Elizabeth, em Nova Jersey.

Nas redes sociais, Janaína compartilhava momentos da rotina no país e, em uma de suas últimas postagens, escreveu: "O céu é o limite". Desde então, o silêncio preocupa os pais, que não recebem notícias da filha desde março.

A mãe, Maria Freire Gonçalves, lembra que, nos últimos contatos, percebeu algo estranho. "Eu notava que ela estava um pouco estressada, mas como minha filha não queria me deixar preocupada, dizia que era por causa do trabalho, do Green Card, que não saía. Eu não imaginava que estivesse acontecendo algo mais", contou.

Marido

Janaína vivia nos Estados Unidos há três anos e nunca relatou problemas na relação com o marido. "Ela me falava que ele era muito atencioso, sempre preocupado com ela. Mas ele vivia ligando, perguntando como ela estava. Muitas vezes, ela estava comigo em chamada de vídeo e dizia: 'mãe, vou desligar, depois te ligo de novo'", relatou.

A família ainda não conhecia pessoalmente o genro. O casal planejava visitar o Brasil na Páscoa deste ano. Com o desaparecimento, a polícia americana passou a investigar o caso. O computador e o celular de Janaína foram recolhidos no apartamento do casal e o carro dela foi encontrado no dia 10 de março, pouco depois do sumiço.

Luiz Carlos da Silva, pai de Janaína, acredita que o genro está envolvido. "A única notícia que a gente tem é que minha filha está sumida e que todos os caminhos, todos os indícios, levam única e exclusivamente para o esposo dela. Essa é a única informação que temos com certeza."

Investigação

O Ministério das Relações Exteriores apenas informou, em nota, que mantém contato com a família no Brasil e com autoridades americanas. Parentes chegaram a viajar para os Estados Unidos em busca de pistas.

"É só quem passa por isso que sabe a dor que a gente sente, que uma mãe sente. É muito triste, eu só queria minha filha de volta", desabafou Maria.

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