Adolfo Lutz confirma morte de piloto e de outra vítima por febre maculosa

O Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, confirmou nesta 3ª feira (13.jun) o diagnóstico de febre maculosa no piloto de automobilismo Douglas Costa, de 42 anos e de uma terceira vítima que também participou do evento na fazenda em Campinas.

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Douglas e a namorada, a biomédica e dentista Mariana Giordano, de 36 anos, morreram na última 5ª feira (8.jun), após apresentaram febre, dores de cabeça e manchas na pele depois de uma viagem a Campinas. A terceira morte foi uma mulher de 28 anos, de Hortolândia, que esteve no mesmo evento, morreu no mesmo dia do casal. 

Na 2ª feira (12.jun), o laboratório de referência já havia confirmado a doença como a causa da morte de Mariana Giordano.

+ Febre Maculosa: conheça sintomas, causas e tratamento da doença

Em nota, a prefeitura de Jundiaí, município onde o piloto residia, informou que este é o primeiro caso registrado de febre maculosa, neste ano, na região. Em 2021 e 2022, um caso foi registrado em cada ano, sem óbitos.

No estado de São Paulo, foram registrados 12 casos com 6 óbitos neste ano. Em 2022, foram registrados 53 casos, com 37 óbitos confirmados. Já em 2021, foram 76 casos e 42 óbitos.

Febre Maculosa

A Febre Maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria transmitida através da picada de uma das espécies de carrapato, ou seja, ela não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa pelo contato e seus sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças que causam febre alta. Há no estado duas espécies da bactéria causadora da doença. Na região metropolitana da capital, há pouquíssimos registros dada a urbanização da área. No interior do estado, a doença passou a ser detectada a partir da década de 1980, nas regiões de Campinas, Piracicaba, Assis, nas regiões mais periféricas da região metropolitana de São Paulo e no litoral, mas em uma versão mais branda. O tratamento é realizado com antibiótico específico.