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Brasil

Estado de SP registra aumento de 149% nos surtos de doença Mão-Pé-Boca

Enfermidade é mais frequente em crianças de até cinco anos; veja como prevenir

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Vírus habita o sistema digestivo e pode provocar casos de estomatites | Divulgação/Prefeitura Lucas do Rio Verde
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A Secretaria da Saúde de São Paulo (SES-SP) registrou um aumento de 143% nos surtos da Doença Mão-Pé-Boca no estado. Segundo a entidade, de janeiro a março deste ano, ocorreram 391 surtos da enfermidade, sendo que, no mesmo período do ano passado, foram registradas apenas 157 notificações. A cifra ainda é maior do que todos os casos contabilizados em 2022 - 387.

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A Doença Mão-Pé-Boca é uma síndrome viral e sazonal. A enfermidade é mais frequente em crianças de até cinco anos, cuja transmissão ocorre por meio de secreções de vias aéreas, gotículas de saliva, via fecal-oral e pelo contato com lesões. O vírus habita o sistema digestivo e pode provocar casos de estomatites, além de sintomas como vômitos, diarreia e falta de apetite.

Geralmente, o período de incubação do vírus varia de um a sete dias após a contaminação, sendo que o vírus pode permanecer em secreções da mucosa oral por até duas semanas e na via respiratória, por até três semanas. "Não existe vacina contra esta doença, portanto, na maior parte dos casos, tratam-se apenas os sintomas", explica a infectologista infantil do Hospital Darcy Vargas, Dra. Helmar Verlangieri.

Prevenção

Para evitar a Doença Mão-Pé-Boca são recomendadas medidas frequentes de higiene pessoal e do ambiente em que as crianças têm acesso, uma vez que o vírus persiste no local por semanas em temperatura ambiente. Também é indicado o compartilhamento de objetivos pessoais, como pomadas e lenços umedecidos. Veja outras ações:

  • Evite qualquer ação que tenha o contato das mãos com a boca;
  • Higienize itens de uso pessoal e do ambiente com solução de álcool etílico 70% ou desinfecção com solução clorada. Objetos pessoais devem ser higienizados antes de retornarem ao uso;
  • Evitar a circulação de crianças menores de cinco anos em aglomerações públicas nos períodos de surto;
  • Em caso de contágio, é recomendado manter o isolamento social por cerca de sete dias ou até o desaparecimento das lesões de pele.

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