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Frio em SP: Prefeitura oferece 17 mil vagas em abrigos para população de rua

Cerca de 50 mil pessoas vivem nesta condição na capital paulista, que registrou a madrugada mais fria do ano

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abrigo para moradores de rua em sp
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São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Curitiba registraram, nesta 6ª feira (21.abr), a madrugada mais fria do ano. Na capital paulista, os termômetros chegaram a marcar 5 °C no extremo sul. Já a temperatura média ficou abaixo de 10 °C.

Em dias gelados como este, os abrigos se tornam mais do necessário para a população carente, são quase uma questão de sobrevivência. O problema é que não tem vaga para todo mundo.

Segundo a Prefeitura de São Paulo, 50 mil pessoas estão hoje em situação de rua na cidade. Mas, só há 17 mil vagas para acolher essa população. Na região central, tendas emergenciais tentam oferecer o mínimo: comida, bebidas quentes, colchões e cobertores.

"Nós pedimos para sempre que veja uma pessoa em situação de rua, no frio, oriente ela. Peça para ela procurar um dos abrigos, e também ligar para o telefone 199 da Defesa Civil. Mandaremos uma equipe no local, para avaliá-la", orienta o coordenador de Comunicação da Defesa Civil de SP, Maxwell Souza.

Para ajudar a abrigar mais gente, o governo paulista abriu mais 100 vagas dentro da estação de metrô Pedro II. O abrigo fica no subsolo da estação. E, além de toda estrutura quente, de cobertores e colchões, uma vantagem para os moradores de rua é que eles podem levar os pets para passar as noites com eles, toda vez que a temperatura ficar abaixo de 10 °C. Lá, eles também recebem duas refeições: o jantar e o café da manhã.

"Aqui nós recebemos casais, famílias, pets, temos espaço para pets. Fazemos separação de família, homens e mulheres, para dar mais segurança", acrescenta Maxwell Souza.

Um morador de rua, que não quis se identificar, passou a noite na estação e diz ter gostado do acolhimento. "A noite é tranquila, o pessoal trata super bem. Tem colchões, cobertores, ótima alimentação, espaço tranquilo para se abrigar", ele conta.

O frio está apenas chegando e ainda há muito o que fazer para ajudar quem mais precisa. Mas, a solidariedade se faz presente. "A cada dia que o frio está chegando, até o meio do ano, cada vez mais pessoas necessitam do abrigamento", pondera Maxwell Souza. "Sempre que tivermos essas temperaturas, abriremos o abrigo para a dignidade dessas pessoas". 

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