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Comerciantes de SP contratam segurança particular para evitar ataques

Prefeitura diz que reforçou policiamento na região central da capital paulista

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São Paulo
• Atualizado em
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A Galeria Do Rock, no Largo do Paisandu, é ponto da juventude paulistana e dos amantes da música. O ponto turístico está cercado de insegurança, Marcone é dono de uma loja de roupas na galeria e acompanhou de perto a degradação. "Está sendo feito nesse exato momento um enfrentamento contra uma coisa que a gente via que tava muito ruim, então é natural mesmo esse movimento das pessoas ficarem assustadas", diz

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Esta semana o poder público intensificou a presença na região central para tentar mudar o cenário de violência. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, de janeiro até agora o número de prisões aumentou 53% em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, a prefeitura mantém agentes de saúde e oferece acolhimento aos usuários. Uma das medidas adotadas também é o mapeamento dos delitos - furtos e roubos - e o registro dos consumidores de drogas. 

Alexis Vargas, secretário-executivo de projetos estratégicos da prefeitura de SP, concorda que o problema é complexo.

"A gente está fazendo um enfrentamento de um problema complexo, com ações de saúde, assistência, zedeladoria  e segurança e requalificação urbana. Mas ainda tem esses percalços que temos que enfrentar", afirmou.

No último mês, a Policia Civil apreendeu 320 quilos cocaína e prendeu um traficante com 1 milhão de reais em dinheiro. Apesar do combate as cenas de violência dos últimos dias não saem da memória do paulistano, quando uma farmácia e uma loja invadidas por dezenas de viciados com fome.

Neste fim de semana, a equipe do SBT andou pelos bairros da região central e também registrou barracas e usuários de droga em plena luz do dia. No bairro comercial Santa Ifigênia várias lojas fecharam e outras estão vazias. O consumidor tem medo de vir até aqui.

Na rua General Osório, especializada no mercado de motos, os lojistas cansaram de esperar, contrataram segurança particular e uma empresa para limpar a rua. Uma espécie de PPP - parceria público privada, tudo para a loja não fechar de vez.

Nelson Eduardo está aflito com a situação que dia após dia só piora. "Pra dar uma certa segurança, quando a pessoa olhar já sabe que ali é um segurança mesmo. E a rua vai ficar mais limpa", espera.

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