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Dez líderes de facções de outros estados foram presos no Rio neste ano

"Não admitimos que bandidos usem o Rio de Janeiro como esconderijo", disse o governador, Cláudio Castro

Dez líderes de facções de outros estados foram presos no Rio neste ano
A polícia e a comunidade do Rio de Janeiro
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Forças de segurança do Estado do Rio de Janeiro prenderam só neste ano 10 líderes de facções criminosas de outros estados que estavam escondidos em comunidades fluminenses. A maior parte estava abrigada em comunidades dominadas por quadrilhas de tráfico de drogas. Na tentativa de expandir seus negócios, eles acabaram presos ou neutralizados pela polícia, que tem intensificado a troca de informações, o monitoramento e o trabalho de inteligência.

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"Esse resultado traz uma mensagem clara: não admitimos que bandidos de outros estados usem o Rio como esconderijo para continuar a praticar crimes. Nossas polícias Civil e Militar têm atuado e vão continuar a atuar de forma integrada e com inteligência para localizar e capturar esses criminosos, onde quer que eles estejam", disse o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.

Em março, durante operação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, o maior criminoso do Pará foi morto em confronto, assim como outros nove bandidos paraenses. O principal alvo da ação era apontado como responsável por uma série de ataques contra agentes de segurança daquele estado. A quadrilha do traficante também teria participação nos confrontos que atingem comunidades na Zona Oeste do Rio. O criminoso, inclusive, teria orquestrado o assalto ao shopping Village Mall, na Barra da Tijuca, ocasião em que um segurança foi morto.

+ Operação no Complexo do Salgueiro, no Rio, deixa ao menos 13 mortos

Entre os presos, estão o chefe do Comando Vermelho de Fortaleza; o traficante mais procurado de Minas Gerais; dois integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) de Rondônia; um criminoso da alta cúpula do tráfico de Sergipe que estava abrigado na Maré; o líder de uma organização criminosa da Bahia; uma traficante apontada como articuladora de ataques no Rio Grande do Norte, além de um criminoso do mesmo estado também envolvido nos atos terroristas; um dos mais perigosos assaltantes de banco do país, alvo prioritário da Secretaria de Segurança do Paraná; além de um foragido da Justiça do Mato Grosso, líder do Comando Vermelho naquele estado e responsável por fornecer drogas e armas à facção que controla o tráfico de drogas no Complexo da Maré.

"Melhoramos as condições de trabalho dos nossos policiais, aumentamos a tropa nas ruas, adquirimos novos equipamentos e alcançamos reduções históricas nos índices de criminalidade. Temos investido pesado na área para conquistar esses resultados: nada menos que R$ 1 bilhão. Não vou medir esforços para que o Rio seja um lugar mais seguro para se viver, viajar e investir", afirmou o governador.

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