Familiares de João Gabriel protestam contra soltura de Bruno Krupp no Rio
Modelo é acusado de atropelar e matar jovem na Barra da Tijuca
Camila Stucaluc
Familiares do jovem João Gabriel Cardim Guimarães, morto após ser atropelado por Bruno Krupp, fizeram mais um ato pacífico, neste sábado (1º.abr), contra a soltura do modelo. No Rio de Janeiro, os familiares carregaram cartazes pedindo justiça por João Gabriel e afirmando que a morte do jovem foi procedente de um crime.
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Krupp, que estava preso desde agosto de 2022, recebeu liberdade após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) conceder habeas corpus. O modelo deixou o presídio Bangu 8, no Complexo do Gericinó, na tarde de 4ª feira (29.mar), usando uma tornozeleira eletrônica. Já na 6ª feira (31.mar), a defesa entregou o passaporte do acusado.
As restrições fazem parte das medidas cautelares impostas pelo STJ. Além delas, Krupp terá que comparecer mensalmente em juízo e respeitar o recolhimento domiciliar no período noturno. O modelo também está com o direito de dirigir suspenso, bem como o de tentar obter habilitação ou permissão para dirigir até o dia do julgamento.
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Em julho do ano passado, Krupp atropelou e matou o João Gabriel, de 16 anos, na Barra da Tijuca. Segundo testemunhas, o modelo, que estava sem habilitação, pilotava uma moto a pelo menos 150 km/h, sendo que a velocidade máxima permitida na região é de 60 km/h. Ele é acusado de matar o estudante.