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Brasil

Rio registra um desaparecimento de criança ou adolescente a cada 2 dias

Dado foi divulgado pelo Governo do Estado, durante uma ação para ajudar a localizar pessoas desaparecidas

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cartaz de desaparecidos
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O estado do Rio de Janeiro registrou, desde o início, um caso de desaparecimento de criança ou adolescente a cada dois dias. Ao todo, foram 44 ocorrências. Se considerado o levantamento desde 2018, os registros passam de 800.

De todas as crianças e adolescentes desaparecidos no estado, nos últimos 5 anos, 90% foram localizados. Mas, com o passar do tempo, isso pode se tornar um desafio cada vez mais difícil.

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Há um ano, Patrícia e Alberto vivem essa angústia. Jefferson Monteiro de Castro tinha 15 anos quando saiu para comprar refrigerante e nunca mais voltou. "É uma coisa assim, que desestruturou toda a família. A gente está na busca, orando, pedindo a Deus força, pedindo a Deus que ele apareça", conta a mãe do adolescente, Patrícia Monteiro.

Para ajuda famílias a encontrar parentes desaparecidos, a Secretaria Estadual de Direitos Humanos realizou, nesta 5ª feira (30.mar), uma ação no centro do Rio de Janeiro.

"Tem mães que estão há 9 anos procurando seus filhos. A criança está com 9 anos, então, ela está com 18 anos [agora]. Quem é esse rosto? Não é mais aquela criança", pondera a superintendente de pessoas desaparecidas (SEDSODH-RJ), Jovita Belfort.

Jovita Belfort é a mãe do lutador Vitor Belfort e de Priscila Belfort. A jovem desapareceu em 2004, aos 29 anos, e nunca foi encontrada. Jovita alerta para relacionamentos com estranhos pela internet, como o caso da menina de 12 anos que desapareceu, no rio, e foi encontrada, 8 dias depois, em São Luís, no Maranhão, onde era mantida em cárcere privado.

"Monitorar a rede social, isso é importantíssimo! A criança tem um histórico para chegar da escola... não chegou? Passou uma, duas horas, vai direto para a delegacia. E também com velhos, adultos, a mesma coisa. Saiu do normal? Vai para a delegacia fazer B.O.", aconselha Jovita Belfort.
 

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