Polícia prende quadrilha que vendia drogas por aplicativos no Rio
Entorpecentes eram entregues aos usuários por transportadoras privadas e até pelos Correios
Liane Borges
A Polícia do Rio de Janeiro prendeu, nesta 3ª feira (28.mar), 6 pessoas acusadas de integrar uma quadrilha que traficava drogas por aplicativos e pelas redes sociais.
Entre os presos, estão mãe e filho. Segundo as investigações, Érika Costa ajudava a preparar a droga comercializada pelo bando chefiado por Éricks Iônio Costa Botelho.
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Ao todo, foram expedidos 7 mandados de prisão e mais de 50 de busca e apreensão. Ao ser preso, um dos suspeitos jogou o celular no chão, para quebrar o aparelho. De acordo com a polícia, o grupo era especializado no tráfico de maconha e haxixe.
A ação aconteceu após 2 anos de investigação. Conforme as autoridades, a quadrilha anunciava e negociava as drogas em aplicativos de mensagens e redes sociais. O que mais chamou a atenção dos agentes foi a forma de envio dos entorpecentes, feito por meio de transportadas privadas e até pelos Correios.
"É um grupo que aproveitava do serviço de transporte legal para fazer o comércio da droga ilegal. Enviava a droga para todo o país: Nordeste, Sudeste, Sul...", relata o delegado Vinícius Miranda.
Durante a operação, os policiais localizaram uma estufa para o cultivo dos entorpecentes. Também foram apreendidos uma balança e um vaporizador utilizado no consumo da droga.
"Com aqueles vaporizadores de uso pessoal, alguns estão comercializando o óleo e misturando com outras essências. Com isso, o cheiro da maconha não sai. Eles faziam, sim, o comércio desses vaporizadores já com essa essência de maconha", acrescenta o delegado.
Em nota, os Correios informaram que trabalham em parceria com os órgãos de segurança pública para prevenir o tráfego de itens proibidos pelo serviço postal.
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