Greve: Metrô de SP libera catracas e cobra retorno de funcionários
Medida foi exigida pela categoria para suspender paralisação; operações devem voltar às 11h
O Metrô de São Paulo informou, nesta 5ª feira (23.mar), que atendeu ao pedido do Sindicato dos Metroviários e autorizou a abertura das catracas nas estações da capital. A ação, exigida pelos trabalhadores durante a madrugada, era o único modo da categoria suspender a paralisação atual do transporte.
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"De forma a não prejudicar ainda mais a população que depende do transporte, a medida será colocada em prática, condicionada ao retorno imediato de 100% dos funcionários da operação e manutenção, para garantir a segurança dos passageiros. A liberação deve gerar prejuízo dificultando ainda a saúde financeira da empresa", disse o Metrô.
A paralisação começou às 00h desta 5ª feira, afetando as linhas 1-Azul (Jabaquara - Tucuruvi), 2-Verde (Vila Madalena - Vila Prudente), 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera - Palmeiras/Barra Funda) e 15-Prata (Vila Prudente - Jardim Colonial). Segundo o sindicato, a previsão é de que as linhas voltem a operar por volta das 11h.
O anúncio da greve foi feito na noite de 4ª feira (22.mar), após audiência no Tribunal Regional do Trabalho. Novamente, os representantes da categoria e do Metrô não chegaram a um acordo sobre o pagamento do abono salarial ou contratações por meio de concurso público. O fim das terceirizações também registrou um impasse.
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Em nota, o Metrô afirmou que tentou todas as formas de negociação, inclusive com a concessão de benefícios como o pagamento de progressões salariais. "A empresa também cumpre integralmente com o acordo coletivo de trabalho e as leis trabalhistas", disse.