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Sobrepeso na laje pode ter causado desabamento em shopping de Osasco (SP)

Vistoria foi realizada nesta 5ª para investigar as possíveis causas do incidente

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Peritos fizeram nesta 5ª feira (9.mar) uma vistoria para investigar o que provocou o desabamento de parte do teto do Osasco Plaza Shopping, na Grande São Paulo. O prédio está interditado e não há previsão de reabertura. O Ministério Público abriu um inquérito para apurar o caso.

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A ação teve a presença da Polícia Científica, técnicos do Conselho Regional de Engenharia (Crea) e da Defesa Civil fizeram a vistoria.

Ainda é cedo para afirmar o que teria provocado o desmoronamento, mas a equipe técnica que participou dos trabalhos levantou a hipótese de que um sobrepeso na laje pode ter abalado a estrutura do prédio. 

Segundo a prefeitura, o teto foi construído há mais de 10 anos. Antes, era uma claraboia - uma cúpula para a entrada de luz natural. O Conselho Regional de Engenharia apura se a mudança foi autorizada, apesar de o shopping estar com a documentação e o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros em dia.

"A própria laje que se rompeu e os detritos da laje que ficaram mostram ali uma ausência de armadura, que é um fato um tanto quanto incomum, principalmente por se tratar de um estacionamento. O Crea, mediante os documentos que foram oferecidos, ainda não conseguiu detectar um profissional como sendo responsável", afirma Joni Matos Incheglu, diretor do Crea.

As rachaduras que surgiram no chão fizeram com que cinco carros despencassem. Por sorte, não houve vítimas. O shopping diz que colabora com as investigações.

Mesmo shopping já teve outros acidentes

Em 1996, um vazamento de gás provocou uma explosão no mesmo shopping, deixando 42 mortos e mais de 300 feridos. 

Em 2015, parte do forro da praça de alimentação caiu por causa de uma chuva forte.

Retomada

A entrada de funcionários foi liberada nesta 5ª feira, e motoristas foram autorizados a retirar os carros que ainda estava lá.

A gerente de RH, Miriam Saraiva, teve 15 minutos: "conseguimos retirar tudo que foi possível. No caso, computador e pertences das nossas vendedoras".

Quem trabalha com alimentos perecíveis correu pra salvar o que ficou pra trás. "Eu estou com o freezer cheio de açaí, de creme que a gente oferece também, tudo perecível", conta a comerciante Andressa Dias Máximo.

Depois do acidente, nem todos pretendem voltar. "Eu já falei pro meu supervisor que eu não volto nunca mais, porque não é a primeira vez que acontece. Não volto mais, de jeito nenhum", diz a promotora de vendas, Giuliana da Silva Alves.

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