SP: após chuva e ventania, escolas correm para recuperar alegorias
Mocidade Unida da Mooca teve duas alegorias bastante danificadas. Morro, Pérola, Colorado e Império também sofreram danos
Bruno Viterbo
Após a chuva e os ventos de 77 km/h de 4ª feira (16.fev) que destruíram parte de carros alegóricos no sambódromo do Anhembi, na zona norte de São Paulo (SP), as escolas de samba lutam contra o tempo para recuperar as alegorias.
A Mocidade Unida da Mooca (MUM), que desfila pelo Grupo de Acesso 1, no domingo (19.fev), foi a mais afetada. A parte superior do carro abre-alas tombou, caindo sobre outras esculturas e no chão. Um grande elemento da segunda alegoria também tombou, mas ficou preso na estrutura.
A agremiação convocou um grande mutirão, que começou ainda na noite de 4ª e a presidência da escola prevê que todo o trabalho será recuperado para o desfile.
Além da MUM, outras três escolas do Acesso 1 tiveram estragos em alegorias: Morro da Casa Verde, Pérola Negra e Colorado do Brás. As alegorias dessas escolas ficam em um terreno ao lado do sambódromo, aguardando para entrarem na concentração - no início, na "boca" da pista estão as agremiações que desfilam na 6ª (17.fev), primeiro dia de desfiles do Grupo Especial.
Das escolas principais, a Império de Casa Verde sofreu danos em uma das alegorias: um raio caiu sobre a ponta de uma coroa, símbolo da escola. "Os raios caem sobre os montes mais elevados. Seguimos!", escreveu o carnavalesco da agremiação, Leandro Barboza, em uma rede social.
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