Marinha afunda porta-aviões São Paulo a 350 km da costa
O navio desativado vagava, desde outubro, pela costa brasileira
Guilherme Resck
A Marinha informou que afundou, nesta 6ª feira (3.fev), o porta-aviões São Paulo, que estava desativado. Segundo a instituição, o afundamento foi planejado e controlado.
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O local escolhido está a 350 km da costa do país e com profundidade aproximada de 5 mil metros. Ele foi selecionado com base em estudos conduzidos pelo Centro de Hidrografia da Marinha e Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira. "As análises consideraram aspectos relativos à segurança da navegação e ao meio ambiente, com especial atenção para a mitigação de impactos à saúde pública, atividades de pesca e ecossistemas", diz a Força.
O navio vagava, desde outubro, pela costa brasileira, pois não houve autorização para atracamento por causa da grande quantidade de amianto -- uma substância tóxica -- presente no casco.
A embarcação foi adquirida, pela Marinha do Brasil, no ano 2000, e foi desativada em 2017, em função do alto custo para a manutenção. O porta-aviões foi arrematado em um leilão por uma empresa turca. Vendido como sucata, em agosto do ano passado, deixou o Rio de Janeiro rumo à Turquia, mas quando chegou lá também foi recusado pela Justiça turca por causa dos possíveis danos ambientais.
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