Polícia prende quinto suspeito de participar de chacina no DF
Homem de 25 anos, conhecido como "Galego", foi detido no Itapoã
SBT News
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, nesta 5ª feira (26.jan), o quinto suspeito de participar da chacina que matou 10 pessoas da mesma família na capital federal. O homem de 25 anos foi detido no Itapoã. Ele é conhecido como "Galego" e teria relação com o adolescente de 17 anos que foi apreendido e, posteriormente, liberado pela PCDF.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Na 4ª feira (25.jan), a corporação prendeu o quarto suspeito. Carlomam dos Santos Nogueira, de 26 anos, estava foragido e se apresentou na 30ª Delegacia de Polícia, em São Sebastião. Ele foi encaminhado para a 6ª Delegacia de Polícia, no Paranoá, onde foi ouvido e preso. As impressões digitais do suspeito foram encontradas no cativeiro e também no carro utilizado no crime.
Outros três suspeitos também estão presos. São eles, Fabrício Silva Canhedo, de 34 anos, que teria feito a segurança do cativeiro onde as vítimas eram mantidas refém; Horácio Carlos Ferreira Barbosa, de 49 anos, e Gideon Batista de Menezes, que trabalhava com o sogro da cabeleireira Elizamar Silva, a primeira a desaparecer com os três filhos pequenos.
Entenda o caso:
- A Polícia Civil de Goiás confirmou que os corpos encontrados carbonizados dentro de um carro na cidade de Cristalina são da cabeleireira Elizamar da Silva, de 39 anos, e dos três filhos dela. Ela e as crianças foram as primeiras vítimas a desaparecer;
- No Distrito Federal, a polícia identificou, por meio das impressões digitais, que o corpo enterrado nos fundos da que serviu de cativeiro de parte da família é de Marcos Antonio Lopes Oliveira, apontado inicialmente como mandante do crime;
- Outros dois corpos, de duas mulheres, foram encontrados carbonizados e podem ser de Renata Belchior, mãe de Thiago e sogra de Elizamar; e Gabriela Belchior, irmã de Thiago e cunhada de Elizamar;
- A polícia acredita que os membros da família sofreram extorsão de criminosos, que queriam ter acesso ao dinheiro das vítimas. Elas teriam sido obrigadas a fornecer senhas e cartões de bancos;
- Os investigadores pediram à Justiça a quebra dos sigilos telefônicos e bancários, tanto dos criminosos como das vítimas, para descobrir os valores movimentados no crime