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Wesley Safadão diz que negócio de jato com Sheik dos Bitcoins foi legal

Em entrevista exclusiva ao Fofocalizando, cantor fala pela 1ª vez sobre avião de R$ 37 mi que Justiça bloqueou

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WS
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O cantor Wesley Safadão falou pela primeira vez sobre a polêmica envolvendo o "Sheik do Bitcoins", apelido de Francisley Valdevino da Silva, e o bloqueio judicial de sua luxuosa aeronave, avaliada em R$ 37 milhões. Em entrevista exclusiva ao Fofocalizando, o artista afirmou que foi uma vítima dos golpes e garantiu que não houve ilegalidade no processo de compra do jato. 

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"Eu nunca comentei sobre isso. É uma situação em que eu fiz um investimento em criptomoedas naquela empresa. Eu comprei o jato da forma mais legal possível. Da forma que existe. Quando você vai comprar um avião, tem que olhar, ver se não tem nenhuma restrição e tal", explicou o artista.

O Sheik dos Bitcoins foi preso pela Polícia Federal (PF) acusado de dar golpe de pirâmide financeira com negociações de criptomoedas. Francis, como é conhecido, e seus associados foram acusados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos e pelo Ministério Público Federal (MPF), no Brasil, de crimes financeiros e lavagem de dinheiro, como mostrou o SBT News. A reportagem teve acesso aos bastidores da fraude bilionária, que deixou vítimas como o cantor Wesley Safadão e a filha da apresentadora Xuxa, Sasha Meneghel.

"Então a gente conseguiu desbloquear o avião e está provando na Justiça que a forma como foi feita foi legal", Wesley Safadão, cantor

A aeronave foi identificada no processo criminal e o negócio entre o Sheik dos Bitcoins e Wesley Safadão. Na ação, o cantor aparece como vítima. Na Justiça do Paraná, outras vítimas que buscam ressarcimento pelos prejuízos com os investimentos fraudulentos que ele vendia, buscaram o uso da areonave para pagamento. 

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"Eu comprei o avião, fiquei um mês praticamente com o avião no meu nome. Financiei a metade do avião. Para um banco financiar alguma coisa, ele não tem que verificar se está tudo certo?! Não tinha nenhuma restrição", explicou Wesley Safadão, ao Fofocalizando.

"O banco financiou e depois que aconteceu toda a turbulência na empresa desse rapaz -- que não só eu, tem vários outros artistas envolvidos, influenciadores, grandes empresários, são mais de 20 mil pessoas envolvidas -- e quando eu entrei, do dia em que eu entrei ao dia em que eu saí dessa operação, deu seis meses. A imprensa noticia, realmente o avião foi bloqueado, mas do mesmo jeito que existe justiça do lado de cá, existe do lado de lá."

O fato, ocorrido no final de dezembro do ano passado, aconteceu após decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) em uma investigação da Polícia Federal, de um suposto esquema de pirâmide financeira disfarçado de aluguel de criptomoedas. Na ocasião, Safadão teria sido vítima de um golpe ao fazer investimentos com o "Sheik dos Bitcoins" e adquirido o avião como garantia.

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