Entidades repudiam ataques golpistas em Brasília
Notas da FenaPRF, Fenapef, ABDI e Instituto Não Aceito Corrupção pedem respeito à democracia
SBT News
Entidades divulgaram notas repudiando os atos de vandalismo que ocorreram em Brasília no domingo (8.jan). Entre elas, estão a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Instituto Não Aceito Corrupção.
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"Não se pode admitir quaisquer tipos de manifestações violentas e muito menos desrespeito à ordem e à democracia", escreveu Marcus Firme dos Reis, presidente da Fenapef. "Os policiais federais seguirão cumprindo suas funções constitucionais, com profissionalismo e respeito às leis vigentes, esperando que a normalidade retorne o mais breve possível", acrescentou.
A FenaPRF se colocou à disposição das autoridades públicas para cooperar e lembrou que o Departamento de Polícia Rodoviária Federal, com apoio do setor de inteligência do órgão, tem condições "de contribuir na pacificação e controle para o restabelecimento da ordem pública".
"A FenaPRF defende a democracia e manifesta solidariedade e apoio irrestrito aos chefes dos Três Poderes, bem como reafirma a defesa intransigente da democracia e o cumprimento das normas institucionais que regem o Estado Democrático de Direito", diz a nota.
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) também reafirmou "compromisso com a defesa da democracia" e prestou solidariedade aos Três Poderes. "Repudiamos veementemente quaisquer atos antidemocráticos, perpetrados com violência e vandalismo contra a harmonia da nossa sociedade, ao tempo em que prestamos nossa solidariedade às instituições atacadas neste domingo", afirmou Igor Calvet, presidente da ABDI.
Já o Instituto Não Aceito Corrupção cobrou das autoridades dos Poderes "as devidas e imediatas providências". "Além disso, espera-se pela postura de repúdio público veemente aos atos de ontem por cada Senador e Deputado Federal, por questão de lealdade à Constituição e a seus mandatos", pediu o Instituto.
Após dias combinando uma invasão ao Congresso Nacional através de aplicativos de mensagens, manifestantes golpistas saíram da frente do QG do Exército em Brasília e se dirigiram para o ato na Esplanada dos Ministérios no início da tarde de domingo.
A primeira atitude dos golpistas foi subir a rampa do Congresso e ocupar o teto do prédio. Momentos depois, os criminosos conseguiram invadir o local, iniciando os atos de vandalismo. Com a depredação do Congresso em curso, os golpistas ampliaram os atos de terrorismo para o Palácio do Planalto e para o Supremo Tribunal Federal (STF).