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Brasil

Polícia Federal prende suspeitos de vandalismo em Brasília

Operação cumpre 32 mandados contra envolvidos nos atos criminosos do último dia 12

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A Polícia Federal e Polícia Civil do Distrito Federal cumprem, nesta 5ª feira (29.dez), trinta e dois mandados contra suspeitos de atuar em atos de vandalismo em Brasília. As ordens foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e estão em andamento no Distrito Federal e nos estados de Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.

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De acordo com a PF, as investigações são "para identificar os envolvidos no ataque ao Edifício-Sede da instituição, e na Polícia Civil do Distrito Federal, a qual apurou os atos de vandalismo cometidos em Brasília". A baderna foi no dia 12 de dezembro. Apoiadores de Bolsonaro, contrário à prisão do indígena Serere Xavante -- que foi preso por atos antidemocráticos -- tentaram invadir o prédio da PF.

Os bolsonaristas também colocaram fogo em ônibus e carros no centro de Brasília, além de vandalizarem um posto de gasolina que fica em frente ao hotel onde o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado.

Em nota, a Polícia Federal complementou dizendo que "o conjunto da investigação buscou identificar e individualizar as condutas dos suspeitos de depredar bens públicos e particulares, fornecer recursos para os atos criminosos ou, ainda, incitar a prática de vandalismo". E finalizou informando que "os crimes objetos da apuração são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão".

Uma mulher foi presa na operação em Brasília ainda na 4ª feira (28.dez). Trata-se de Klio Hirano. No perfil dela no Facebook, foram postadas uma série de fotos do acampamento em frente ao quartel-general do Exército, onde manifestantes contrários à eleição de Lula pedem uma intervenção militar.

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