"Não tem nome na mesa, tem na cabeça do presidente", diz Wagner sobre Fazenda
Senador avaliou que definição favoreceria a articulação para aprovação da PEC da Transição
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O senador Jaquer Wagner (PT-BA), integrante do gabinete de transição, afirmou nesta 5ª feira (24.nov) que a indicação de um nome para o comando do ministério da Economia, no futuro governo, favoreceria a articulação para aprovação da PEC da Transição. Ele deu a declaração após ser questionado por jornalistas se falta, hoje, um nome indicado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para concentrar as negociações políticas no Congresso em torno do tema.
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"Acho que falta mais, por enquanto, o ministro da Fazenda", disse, ao deixar o Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. "Eu acho que facilita [a indicação]. Mas, repare, não depende de mim. Eu estou dando uma opinião, quem vai decidir é o presidente da República."
De acordo com o parlamentar, ainda não há definição sobre nomes para o cargo. "Não tem nome na mesa, tem na cabeça do presidente", afirmou.
Ex-ministro de governos petistas, Wagner afirmou que a intenção do governo eleito é que a proposta valha por quatro anos. "Prazo de quatro anos é o nosso desejo. Mas nem sempre, na democracia, você sabe que o desejo é atendido."
Wagner disse que vai se reunir com Lula, amanhã, em São Paulo, para discutir o quadro político, passadas quase quatro semanas das eleições. "Aí eu vou saber. Eu vou conversar, vou dar o quadro pra ele. Ele está refletindo, está olhando as coisas, como infelizmente ele teve que ficar lá", acrescentou, lembrando que o presidente eleito repousa após ser submetido a uma intervenção cirúrgia nas cordas vocais.