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STF determina bloqueio de redes sociais de políticos acusados de fake news

No final de semana, o ex-candidato à vice-presidência na chapa de Soraya Thronicke teve conta no Twitter suspensa

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O Supremo Tribunal Federal determinou, nos últimos dias, o bloqueio dos perfis nas redes sociais de políticos acusados de compartilhar notícias falsas e atacar instituições.

Neste fim de semana, foi a vez do ex-candidato à vice-presidência na chapa de Soraya Thronicke, o economista Marcos Cintra, ter a conta no Twitter suspensa.

No perfil do ex-secretário da Receita Federal, a mensagem avisa que a conta foi retida no Brasil em resposta a uma ordem judicial. No domingo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, ordenou a suspensão da conta, sob justificativa de que Cintra usa as redes para atacar as instituições democráticas, em especial o Tribunal Superior Eleitoral, o que pode configurar crime eleitoral.

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Um dia antes, o candidato à vice-presidência na chapa de Soraya Thronicke fez publicações levantando dúvidas sobre os registros de urnas eletrônicas para o candidato Jair Bolsonaro, e cobrou respostas da Justiça Eleitoral. Cintra ainda deve prestar depoimento à Polícia Federal.

Ainda durante o final de semana, os deputados federais Coronel Tadeu, Major Vitor Hugo e o deputado federal eleito Nikolas Ferreira, todos do PL, também tiveram as contas no Twitter suspensas após reproduzirem ataques à integridade das eleições feitos pelo argentino Fernando Cerimedo, dono de um canal no Youtube e apoiador da família Bolsonaro.

"A liberdade de se manifestar está prevista na Constituição, e não está escrito em nenhum lugar que eu tenho que dizer aquilo que as pessoas querem ouvir. Nós não podemos rasgar nossa Constituição em hipótese nenhuma", argumentou o deputado Coronel Tadeu, em um vídeo publicado nas redes sociais.

Outros dois parlamentares alegam que não tiveram acesso à ordem que bloqueou as contas. Elon Musk, o bilionário que recentemente comprou o Twitter, afirmou no domingo (06.nov) que vai examinar supostas situações de censura da rede no Brasil.

A deputada federal Carla Zambelli também está com as redes sociais suspensas. O ministro Gilmar Mendes, do STF, ordenou que a procuradoria-geral da República ouça, imediatamente, a parlamentar, sobre o episódio em que ela perseguiu, armada, um homem pelas ruas de São Paulo.

Após a oitiva, a PGR vai decidir se abre ou não uma investigação contra a deputada. Em nota, Zambelli, que está em Miami, nos Estados Unidos, disse que tão logo for intimada, estará à disposição para prestar esclarecimentos.

A parlamentar afirmou ainda ser " a maior interessada no célere e rápido andamento da investigação, onde será possível a PGR concluir que não houve nenhuma conduta ilegal por parte" dela.

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