Queiroga volta a pedir que pais vacinem filhos contra poliomielite
Em pronunciamento na TV, ministro da Saúde reforçou que campanha deve alcançar 95% do público-alvo
Camila Stucaluc
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou a pedir que os pais e responsáveis vacinem as crianças contra a poliomielite. Em pronunciamento em rede nacional, na noite de domingo (6.nov), o político ressaltou que a meta é imunizar ao menos 95% dos pequenos entre zero e cinco anos, cifra que atualmente está em 70%.
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"Faço um apelo aos pais, avós e responsáveis. Vacinem suas crianças contra a poliomielite. Não podemos negar esse direito ao futuro do nosso Brasil. Não podemos aceitar que ninguém, especialmente as nossas crianças, adoeçam e morram de doenças para as quais existe vacina há tanto tempo", disse Queiroga.
A campanha de vacinação contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, foi prorrogada pelo ministério para alcançar um maior número de imunização. Durante a declaração, o ministro reforçou que o governo está empenhado em manter o Brasil livre da doença, erradicada no país em 1994.
"Há 32 anos a região das Américas é considerada livre da poliomielite, mas infelizmente as coberturas vacinais estão caindo no mundo, assim como no nosso Brasil. As vacinas continuam disponíveis nos postos de vacinação. É possível sim atingir a meta. Para tanto, é necessário o engajamento dos gestores de saúde e da sociedade civil", afirmou.
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No fim de outubro, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) fez um alerta para a queda brusca na taxa de vacinação infantil no Brasil, que passou de 93,1%, antes da pandemia de covid-19, para 71,49%. O número coloca o país entre as dez nações com menor cobertura vacinal do mundo.