Número de casos de síndrome respiratória aguda cai entre crianças
Curva nacional de infecções aponta para nível mais baixo desde o início da pandemia de covid
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O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) continua registrando queda entre crianças e adolescentes. Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgados na 5ª feira (8.set), apontam que, nas últimas semanas, os resultados laboratoriais seguem indicando predomínio do vírus Sars-CoV-2 - covid-19.
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Apesar dos dados, a fundação destaca que o último aumento de casos de SRAG entre crianças não foi decorrente da covid-19. "Temporalmente associado ao retorno escolar após o período de férias, é possível que esse crescimento esteja ligado a vírus respiratórios comuns ao ambiente escolar", explica o pesquisador Marcelo Gomes.
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 3,4% para influenza A; 0,2% para influenza B; 6,5% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 68% para Sars-CoV-2. Entre os óbitos, a presença positiva dos vírus foi de 0,9% para influenza A; 0,0% para influenza B; 0,9% para VSR; e 93,4% para Sars-CoV-2.
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O estudo mostra sinal de queda nas tendências de longo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas). A curva nacional vem apontando para patamar inferior ao observado no mês de abril, até então o mais baixo desde o início da pandemia de covid-19.