Fiocruz aponta para queda nos casos de síndrome respiratória aguda
Vírus Sars-CoV-2 continua predominante entre os resultados laboratoriais
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Após meses de aumento, o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) está apresentando queda no Brasil. Segundo novo levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a curva nacional segue indicando entrada em um patamar similar ao de abril de 2022 - o mais baixo desde o início da pandemia de covid-19.
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Os dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa etária seguem indicando amplo predomínio do vírus Sars-CoV-2, especialmente na população adulta. Nas últimas quatro semanas, o índice da doença chegou a 76,6% entre os casos registrados, seguido pelo vírus sincicial respiratório (VSR) (5,6%), influenza A (2,1%) e influenza B (0,2%).
Apesar da queda das infecções, o boletim destaca o aumento recente na faixa etária de zero a 11 anos, em especial no grupo de cinco a 11 anos, em diversos estados do Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Embora ainda preliminares, os números mostram que, em alguns estados das regiões centro-oeste e sul, observa-se o predomínio de resultados positivos para rinovírus.
Caso se confirme, o cenário apontaria para a retomada de vírus respiratórios usuais - potencialmente em função do retorno às aulas após o período de férias escolares.
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"Embora sejam vírus de menor preocupação em comparação ao Sars-CoV-2, tal cenário reforça a importância de cuidados mínimos, como boa ventilação das salas de aula e respeito ao isolamento das crianças com sintomas de infecção respiratória", diz o pesquisador da Fiocruz, Marcelo Gomes.
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