Polícia vai analisar material biológico descartado por anestesista
Perícia apreendeu gaze e drogas utilizadas por Giovanni Quintela Bezerra no centro cirúrgico onde estupro foi flagrado
SBT News
A Polícia Civil vai analisar o material biológico do médico anestesista preso em flagrante pelo estupro de uma mulher grávida durante uma cesariana no Hospital da Mulher Heloneida Heloneida Studart de Vilar dos Teles, em São João de Meriti, no Rio de Janeiro. As drogas utilizadas por Giovanni Quintela Bezerra para sedar a vítima também foram apreendidas.
A perícia deve analisar uma gaze e outros materiais hospitalares usados no centro cirúrgico onde o estupro foi flagrado que podem conter o material biológico do suspeito, indiciado por estupro de vulnerável. À Polícia Civil, as enfermeiras e técnicas mostraram como conseguiram flagrar Giovanni.
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Responsáveis pela prisão em flagrante do suspeito, a equipe médico passou a desconfiar de Giovanni pela quantidade de sedativo que aplicava nas grávidas. No domingo (10.jul), elas colocaram um celular no armário de vídeo de uma das salas de cirurgia da ginecologia e, após dois procedimentos, conseguiram trocar para a sala onde o celular estava, flagrando a violência praticada pelo médico durante a cesárea de uma paciente. Foram as enfermeiras que acionaram a Polícia Militar e conseguiram segurar o anestesista no hospital para que ele fosse preso em flagrante pela Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, que investiga o caso.
A equipe médica e o marido da vítima devem prestar depoimento ainda nesta 3ªfeira (12.jul). Também hoje, Giovanni Quintella Bezerra, que está preso no presídio de Benfica, no centro do Rio, passará por audiência de custódia no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
O anestesista deve ter o registro profissional cassado nas próximas 48 horas. Ao SBT, uma fonte do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) afirmou que todos os 42 conselheiros são favoráveis à cassação do registro do profissional.