Anvisa proíbe venda e pede recolhimento de suplementos emagrecedores
Segundo agência, produtos Lipotramina e Lipozepina não possuem aprovação sanitária
Camila Stucaluc
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, distribuição, fabricação e propaganda dos suplementos alimentares Lipotramina e Lipozepina. Segundo a entidade, os produtos, fabricados pela empresa Guki Nutracêutica Ltda, eram vendidos irregularmente como emagrecedores, principalmente na internet.
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Em abril, a Anvisa já havia proibido todos os produtos fabricados pela empresa por conta do "não cumprimento das Boas Práticas de Fabricação". No entanto, devido à continuidade da propaganda irregular, a agência precisou publicar a proibição e o recolhimento específico para ambos os suplementos, que não têm aprovação.
"Produtos que tenham indicação terapêutica, para tratamento, prevenção e cura de doenças ou problemas de saúde, precisam ser registrados na Anvisa como medicamentos. A Anvisa não aprovou nenhuma alegação de emagrecimento para suplementos alimentares. Dessa forma, qualquer propaganda que veicule esse tipo de alegação é irregular", diz a agência.
Em nota, a Guki Nutracêutica Ltda lamentou a decisão e alegou que "jamais produziu qualquer suplemento alimentar fora dos padrões". A empresa disse ainda que a Anvisa "imputa a responsabilidade para a empresa, que sempre atendeu rigorosamente os padrões e exigências da lei, ao invés de fiscalizar e combater as vendas irregulares por meio de fiscalização".
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"A Guki atendeu de imediato a suspensão de fabricação do produto, de forma que não produziu desde então, porém, inúmeros sites vendem de forma aberta, e com os mais diversos tipos de rótulos, além de plágio e cópia fiel", disse a Guki Nutracêutica Ltda, esclarecendo que é uma indústria de terceirização e produção sob demanda.
