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Brasil

Más condições das estradas do Pará refletem na economia

Um caminhão tombou no meio do via em Rurópolis, sudoeste do estado

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Estrada com lama (Reprodução/SBT Brasil)
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As más condições das estradas do Pará, em decorrência de fortes chuvas, têm dificultado o tráfego de veículos, o acesso a atendimentos básicos e refletido na economia da região. Algumas áreas já sofrem com o desabastecimento.

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Em uma estrada, só lama, os veículos seguem devagar. Derrapam, atolam. Um caminhão tombou no meio do via em Rurópolis, sudoeste do Pará. "Tem uma caminhonete que está um mês e pouco parada para trás aí", falou o pecuarista Edgard Jarworski. A comunidade fez até coleta para alugar máquinas, comprar combustível e aterro.

"Naquele imenso aterro ali, foi gasto ali mais de 9 mil litros de óleo. Os colonos perdendo galinha, porco, bezerro, para manter o diesel das máquinas", disse o produtor rural Alessandro Vieira.

Trechos de 10 km são percorridos em, no mínimo, uma hora. Atendimentos básicos já estão prejudicados. "Dificulta muito ir para o hospital, para escola, ir para rua fazer compra ou levar até aqui que você produziu", disse o agricultor João do Sal.

As chuvas fortes começam a diminuir na região amazônica com a chegada do verão amazônico. Mas onde o asfalto ainda não chegou, qualquer alteração no clima significa problema não só para quem trafega pelas estradas e gasta mais com manutenção de veículos. Cidades começam a correr o risco de desabastecimento e o consumidor já sente no bolso.

Segundo o economista Valfredo de Farias, "o produto chega mais caro, mas nem sempre o empresário consegue passar esses custos totais para o cidadão e aí ele fica impactado com um certo prejuízo e impacta o governo também porque o governo recebe menos impostos".

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