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Corpo de indigenista assassinado no Amazonas será cremado nesta 6ª feira

Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips faziam viagem pelo Vale do Javari quando foram rendidos

Corpo de indigenista assassinado no Amazonas será cremado nesta 6ª feira
Natural de Recife, Bruno deixa a esposa e três filhos | Reprodução
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O corpo do indigenista Bruno Pereira, de 41 anos, será velado e cremado na manhã desta 6ª feira (23.jun). A cerimônia fúnebre irá acontecer no Cemitério e Crematório Morada da Paz, localizado em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco. Ele deixa a esposa e três filhos.

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Bruno e o jornalista britânico Dom Phillips, colaborador do jornal The Guardian, faziam uma viagem pelo Vale do Javari, no Amazonas, quando foram rendidos por moradores locais após registrarem a prática de atividades ilegais. Segundo investigação policial, ambos foram mortos a tiros e tiveram os corpos esquartejados e queimados. 

Natural de Recife, Bruno deixou Pernambuco, em 2000, para seguir o sonho de trabalhar na Amazônia. Ele era conhecido como defensor das causas indígenas e era considerado uma referência por colegas e para os povos indígenas.  

Em conversa com o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), o líder indígena Beto Marubo, integrante da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), disse que Bruno foi morto por ter feito o mapeamento de atividades ilegais na região e da logística adotada pelos integrantes das quadrilhas. 

Ele também afirmou que, ao longo dos últimos anos, o indigenista ensinou aos indígenas como utilizar recursos e tecnologias para qualificar informações, de forma técnica, sobre o aumento das invasões do território do Vale do Javari.

Investigação

Na 5ª feira (23.jun), um homem se apresentou no 77º Distrito Policial, em Santa Cecília, na região central de São Paulo, alegando ter participado dos assassinatos de Bruno e Dom. Em depoimento, Gabriel Pereira Dantas contou que ajudou a esconder os corpos dos "turistas" e mencionou o nome do Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, que confessou o crime.

Segundo ele, no dia do assassinato, em 5 de junho, ele e Pelado bebiam em um bar quando o pescador o chamou para sair de canoa. Ambos percorriam o rio quando Pelado avistou o barco "voadeira" das vítimas e conseguiu alcançá-los.

Assim que emparelharam os barcos, Gabriel conta que o pescador tirou uma espingarda 16 mm e apontou para os dois. Pelado teria atirado primeiro em Dom e depois em Bruno, a uma distância de aproximadamente três metros. Posteriormente, os corpos foram cobertos e o pescador chamou outros dois indivíduos ribeirinhos para ajudar na ocultação do crime.

Leia mais

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