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Brasil

Morte de engenheira assassinada no Rio completa 14 anos sem definição

Família de Patrícia Amieiro pede justiça. Vítima foi morta em 2008, mas o corpo nunca foi localizado

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Mulher loira com roupa de formatura segurando diploma
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Completou 14 anos nesta 3ª feira (14.jun) a morte da engenheira Patrícia Amieiro, que desapareceu em 14 de junho de 2008, quando voltava de uma festa e estava a caminho de casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo a denúncia, o carro que a vítima dirigia foi atingido por uma série de tiros, disparados por engano por policiais, na saída do tunel do Joá. Patrícia tinha 24 anos e o corpo da jovem nunca foi encontrado. A família ainda aguarda uma definição sobre o pedido por um novo julgamento do caso e clama por justiça. A próxima audiência está marcada para o dia 30 de junho e a relatora será a desembargadora Elizabeth Alves de Aguiar.

Relembre o caso

A engenheira foi vista com vida pela última vez na noite de 14 de junho de 2008. Patrícia perdeu o controle do veículo após os tiros e bateu em dois postes e uma mureta. Na época, o carro foi encontrado na beira do Canal de Marapendi, na Barra da Tijuca, com o vidro traseiro quebrado e o porta-malas aberto.

De acordo com as investigações, os responsáveis pela morte da engenheira foram dois policiais militares que atiraram no carro dela, por acreditarem que o veículo era dirigido por criminosos. Outros dois PMs são suspeitos de terem jogado o carro no canal e sumido com o corpo de Patrícia.

Em dezembro de 2019, os PMs foram absolvidos da acusação de homicídio. Dois deles foram condenados apenas pelo crime de fraude processual. Atualmente três policiais continuam nas ruas e apenas um deles faz serviços internos.

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Família pede justiça

Já são catorze anos de espera por justiça. Amargurado pela dor, Antônio Celso Franco Amieiro, pai da engenheira, morreu em depressão profunda, em setembro do ano passado. 

O aparecimento de uma nova testemunha fez com que a família pedisse que o caso fosse julgado novamente. No próximo dia 30, a Justiça decide se os policiais irão a júri popular pelo crime. Isso reacende a esperança da família, de que finalmente os culpados pela morte da engenheira sejam punidos.
 

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