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Brasil

Consumo de álcool no Brasil retoma patamar de 2010

Em 2020 foram registrados 8.169 mortes, 24% a mais em comparação ao ano anterior

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Mesa de bar vazia durante a tarde no Rio de Janeiro
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O consumo de álcool segue como o sexto principal fator de risco para a maioria das mortes no Brasil, segundo pesquisa do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), divulgada nesta 3ª feira (14.jun). As mortes por doenças e condições de saúde que são Totalmente Atribuíveis ao Álcool (TAA) tiveram um aumento de 6.594 para 8.169, um salto de 24% entre 2019 e 2020, o primeiro ano da série histórica a quebrar a tendência de redução. Já a frequência do padrão de consumo de bebidas foi de 18,3% para a população geral no conjunto das 27 capitais, dessa forma, o consumo também retornou aos patamares de 2010.

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Internações e óbitos
Entre 2019 e 2020 houve uma redução nas internações por álcool. Entretanto, a pesquisa aponta que óbitos totalmente atribuíveis ao álcool sofreram um aumento de 24% entre 2019 e 2020. Dessa forma a pandemia resultou em menor número de internações, mas um aumento na quantidade de óbitos.

Entre os jovens
Já entre a população jovem de 18 a 24 anos, houve queda do consumo abusivo, tanto em comparação a 2020 quanto a antes da pandemia (19,3% em 2021 e 25,8% em 2019).  A pesquisa não aponta o motivo, mas afirma que essa é uma mudança positiva que pode apontar para comportamentos mais conscientes por parte desta população.

Medidas da OMS
Em 2010, os 193 Estados-membros da OMS (Organização Mundial de Saúde) decidiram criar uma Estratégia Global para reduzir o uso do Álcool. A ideia é reduzir a mortalidade e consumo de álcool, em paralelo com as consequências sociais. O objetivo principal é diminuir o consumo de álcool em cerca de 10% até 2020 em todos os níveis. 

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