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Defesa de Jairinho atribui lesões em Henry Borel a atendimento médico

Em depoimento, ex-vereador alegou que o menino chegou vivo ao hospital

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dr jairinho
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O ex-vereador do Rio de Janeiro, Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como "Doutor Jairinho", afirmou nesta 2ª feira (13.jun) que o menino Henry Borel chegou ao vivo ao Hospital Barra D'Or, onde foi socorrido. Acusado de participação no assassinato da criança, em março de 2021, o ex-parlamentar foi ouvido pelo 2º Tribunal do Júri, no Tribunal de Justiça do Rio.

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"O Henry estava no colo da Monique [mãe do menino], respirando mal e com as mãozinhas geladas. Estou com medo dele ter engolido alguma coisa, porque ele está respirando mal, ele estava soprando mal, saía ar", relatou Jairinho, em depoimento ao júri.

Seguindo a tese de seus advogados de defesa, o ex-vereador também levantou suspeitas sobre o atendimento da equipe médica do Hospital Barra D'Or, e atribuiu aos profissionais as lesões encontradas no corpo do menino.

"Lesões causadas por massagens cardiorrespiratórias são comuns e lesionam pulmão, coração, estômago, baço, fígado. Isso é literatura médica", argumentou o ex-padastro de Henry, que também solicitou à juíza Elizabeth Louro que determine a apreensão das imagens do circuito de segurança da unidade de saúde.

O julgamento desta 2ª feira foi marcado muitos embates entre a magistrada e a defesa de Jairinho. Na próxima etapa do processo, a juíza irá decidir se os dois irão a júri popular.

Monique Medeiros e o ex-vereador são acusados de homicídio triplamente qualificado e fraude processual. O ex-vereador continua preso preventivamente, já a mãe do menino, em prisão domiciliar.

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