Sem aumento, delegados da PF cobram diretor por reajuste em diárias
Servidores reclamam que precisam pagar despesas do próprio bolso durante investigações em outras cidades
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A Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) enviou um ofício ao diretor-geral da corporação, Márcio Nunes de Oliveira, com várias cobranças da categoria, incluindo sobre a falta de resposta do Palácio do Planalto sobre o aumento salarial.
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A ADPF diz que o valor pago aos servidores para diárias, auxílio-alimentação e auxílio-creche está defasado. Os delegados reclamam que o valor pago pelas diárias para operações em outras cidades, que não no local de trabalho deles, é insuficiente para arcar com o gasto de alimentação, deslocamento e hospedagem dos policiais e, por isso, eles acabam pagando as despesas com o dinheiro do próprio bolso. Quem é designado para ações em São Paulo, por exemplo, recebe atualmente R$ 212,40.
Os delegados encerram o documento pedindo que o diretor informe se existe uma decisão tomada pelo Palácio do Planalto sobre a reestruturação das carreiras do setor de segurança que garantiria reajuste de salário dos delegados, agentes e escrivães da PF. A proposta de reestruturação prevê também mudanças para os policiais rodoviários e agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Mas por falta de recursos a reestruturação não deverá sair do papel em 2022.
Confira o ofício: