Indicação de novo presidente passará por processo de governança, diz Petrobras
Ministério das Minas e Energia solicitou a convocação de Assembleia Geral Extraordinária da empresa
O Conselho de Administração da Petrobras decidiu nesta 4ª feira (25.mai) que, em respeito à Política de Indicação de Membros da Alta Administração da empresa, a indicação de Caio Mario de Andrade ao cargo de presidente da petroleira será submetida ao processo de governança interno, para que sejam analisados os requisitos legais, de gestão e de integridade e, depois, o Comitê de Pessoas se manifeste.
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O Ministério das Minas e Energia (MME) solicitou a convocação de Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com o objetivo de substituir o atual presidente da empresa José Mauro Ferreira Coelho por Caio Mario de Andrade no Conselho de Administração da empresa. Porém, nesta 4ª, o grupo decidiu ainda que a convocação da nova AGE pressupõe o envio, por parte do governo, das indicações dos outros sete integrantes do conselho, além de manifestação do Comitê de Pessoas sobre o "enquadramento dos indicados aos requisitos e às vedações legais, regulamentares e estatutárias". Isso porque Coelho foi eleito pelo sistema de voto múltiplo na AGE de 13 de abril deste ano e, caso sua destituição seja aprovada na nova, os outros integrantes do conselho eleitos da mesma forma são destituídos também.
Apenas após o Comitê de Pessoas se manifestar sobre as indicações do novo presidente e dos outros novos integrantes do Conselho de Administração, este se reunirá para decidir sobre a convocação da AGE para destituir Coelho, e eleger os oito integrantes e o presidente do grupo. "A Companhia esclarece ainda que todas as suas Assembleias Gerais estão sujeitas ao prazo mínimo de 30 dias entre a convocação e a realização, em razão de ser emissora de ações que servem de lastro para American Depositary Receipts (ADRs) [certificados de ações, emitidos por bancos dos Estados Unidos]", completa o comunicado da Petrobras.
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