MP acha quase R$ 2 mi na casa de delegada, em operação contra jogos de azar
Grupo seria comandado por Ronnie Lessa e pelo contraventor Rogério de Andrade. Um delegado foi preso
O delegado Marcos Cipriano, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, é um dos presos da Operação Calígula, deflagrada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), na manhã desta 3ª feira (10). A ação tem como alvo uma rede de jogos de azar comandada pelo policial militar reformado Ronnie Lessa - acusado como um dos assassinos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018 -, e pelo contraventor Rogério de Andrade.
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A operação inclui 29 mandados de prisão e 119 de busca e apreensão. Ao todo, 30 pessoas foram denunciadas por organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Na casa da delegada Adriana Belém, uma das investigadas os agentes apreenderam quase R$ 2 milhões em espécie.
De acordo com as investigações, Rogério e Ronnie abriram casas de apostas e bingos em diversos estados pelo menos desde 2018. Segundo os promotores, "a parceria entre Rogério e Ronnie para a prática de ações criminosas é apontada nas denúncias como antiga", afirma o MPRJ.
"Em 2018, ano da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes, os dois denunciados se reaproximaram e abriram uma casa de apostas no Quebra-Mar, na Barra da Tijuca, havendo elementos indicando a previsão de inauguração de outras casas na Zona Oeste."
O esquema seria comandado por Rogério e o filho, Gustavo. O MPRJ afirma que a quadrilha é "suspeita da prática de inúmeros homicídios".
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