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Em Kiev, secretário-geral da ONU diz que não desistirá de cessar-fogo

António Guterres também comentou sobre envio de recursos financeiros e implementação de corredores humanitários

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António Guterres se encontrou com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky | UN Photo/Eskinder Debebe
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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou, na 5ª feira (28.abr), que não irá desistir de promover um cessar-fogo na Ucrânia. A declaração foi dada em encontro com o presidente Volodymyr Zelensky, em Kiev, capital do país.

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"O Conselho de Segurança falhou em fazer todo o possível para evitar e acabar com esta guerra, o que é um grande desapontamento e frustração", disse Guterres. Ele destacou que o conflito militar está deixando o país completamente destruído, além de resultar em diversas violações dos direitos humanos e mortes de civis.

Segundo o líder, a ONU já forneceu ajuda humanitária a 3,4 milhões de pessoas dentro da Ucrânia e a expectativa é mais que dobrar o total até o fim de agosto, atingindo 8,7 milhões. Outro foco das operações é a assistência em dinheiro, sendo distribuídos cerca de US$ 100 milhões por mês. 

Guterres explicou que estão em andamento "discussões intensas para tornar realidade" a proposta de envolver a organização e a Cruz Vermelha na evacuação de civis da portuária de Mariupol, no sul. Ele informou que o tema foi discutido com o presidente russo Vladimir Putin, na última 3ª feira (26.abr), que concordou, a princípio, com a iniciativa.

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"Mariupol é uma crise dentro de uma crise. Milhares de civis precisam de ajuda que garanta a sobrevivência. Muitos são idosos que precisam de atenção médica ou que têm mobilidade limitada, eles precisam de uma rota para escapar do apocalipse", frisou.

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