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Brasil

Tragédia em Petrópolis completa 1 mês com quatro pessoas ainda desaparecidas

Ao menos 685 pessoas permanecem em abrigos da Secretaria de Assistência Social

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Bombeiros nos primeiros dias após a tragédia procuram por sobreviventes
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Há um mês, o Brasil assistia a destruição causada pelo temporal que atingiu Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro. A força da água provocou deslizamentos, enchentes e matou, ao menos, 233 pessoas, sendo 138 são mulheres, 95 são homens e entre esses, 44 são menores. Quatro permanecem desaparecidas.

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O Corpo de Bombeiros continua as buscas pelo Morro da Oficina e ao longo do Rio Quitandinha, os dois bairros mais atingidos pela tragédia. No Morro da Oficina, cenas como a de uma mãe utilizando uma pá para encontrar as filhas emocionaram o país. O silêncio após dois ônibus carregados de passageiros afundarem no rio ainda provoca o mesmo desespero de quando as imagens passaram a circular pelas redes sociais.

Os dias que sucederam o temporal foram de completa e profunda tristeza: parentes a procura de avós, mães, filhos, animais de estimação davam dimensão do tamanho do estrago que a chuva de 15 de fevereiro trouxe a região.

Dos sobreviventes, 685 permanecem em 21 pontos de abrigo que estão ativos em escolas públicas e em instalações organizadas de forma voluntária pelas comunidades. Até o momento, mais de 170 pessoas já conseguiram ser direcionadas aos novos lares a partir do benefício do aluguel social. As pessoas que ainda estão nos abrigos, recebem atendimento em assistência social, a população recebe cuidado em saúde e acompanhamento psicológico. As crianças recebem atividades recreativas e educativas. 

A Defesa Civil segue com equipes técnicas no local. Mais de 1,7 mil vistorias foram concluídas e 3 mil estão em andamento com as equipes técnicas.

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