"Tapa na cara do país", diz Lira sobre aumento dos combustíveis
Preço médio de venda da gasolina para distribuidoras registrou alta de 18,8%; diesel subiu 24%
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criticou, na noite de 5ª feira (10.mar), o reajuste do preço dos combustíveis divulgado pela Petrobras. Segundo ele, a ação da empresa mostrou insensibilidade com os brasileiros e o aumento dos preços foi um "tapa na cara do país".
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"Me causou espanto a insensibilidade da Petrobras com os brasileiros - os verdadeiros donos da companhia. O aumento de hoje foi um tapa na cara de um país que luta para voltar a crescer. Quem conhece o Brasil, além dos gabinetes e escritórios, sabe o peso de comprar um botijão de gás ou encher o tanque", escreveu Lira, nas redes sociais.
Conforme anunciado pela Petrobras, o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passará, a partir de hoje, de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro - um aumento de 18,8%. Para o diesel, o valor subirá de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro (+24,9%), enquanto o preço do GLP sairá de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo (+16%).
"Com o cenário global desafiador, até os governos mais ortodoxos estão avaliando como mitigar os impactos da pressão nos custos em todos os mercados", acrescentou o presidente da Câmara, referindo-se ao conflito da Ucrânia com a Rússia, que atinge todo o leste europeu.
ICMS
Após o anúncio do aumento dos preços, o Congresso Nacional aprovou, por 68 votos a 1, o texto-base do projeto que determina que as unidades federativas adotem uma alíquota única do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre cada tipo de combustíveis.
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A proposta vale para gasolina e álcool combustível, diesel e biodiesel, gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado do gás natural, e querosene de aviação. Em vez de uma incidência percentual sobre o preço, o texto faz com que o ICMS incida sobre a unidade de medida, litros no caso.
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