Família de Moïse pode receber quiosque em outra parte do Rio
Mãe e irmãos do congolês desistiram de administrar o Tropicália por medo de represálias
SBT News
A Prefeitura do Rio de Janeiro afirmou que pode a família do congolês Moïse Kabagambe pode receber a concessão de um outro quiosque na capital fluminense. Os familiares do refugiado desistiram de administrar o quiosque Tropicália, onde ele foi morto por medo de represálias.
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"Não vemos impedimento para que assumam outro quiosque, se assim desejarem, podendo ser no Recreio, Parque Madureira ou até mesmo no Cais Valongo", informou a prefeitura, que ainda disse estar em contato com a família de Moïse.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Álvaro Quintão, disse na 5ª feira (10.fev) que a mãe e os irmãos do congolês não se sentem seguros em assumir o Tropicália.
A Polícia Militar abriu investigação para apurar denúncias de intimidação à família de Moïse. Segundo Quintão, os ocupantes do quiosque disseram que não vão entregá-lo -- apesar da declaração da prefeitura. Além disso, há a suspeita de pessoas ainda não identificadas possam estar envolvidas no assassinato do congolês.