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Brasil

Vaquinha é criada para ajudar dono de lancha destruída na tragédia em Capitólio

Iniciativa foi liderada por fotógrafa, que foi procurada pelo piloto após a tragédia

Imagem da noticia Vaquinha é criada para ajudar dono de lancha destruída na tragédia em Capitólio
Barco destruído após impacto; na imagem, ele aparece 'boiando' na água
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Um mês após a tragédia que deixou 10 mortos e 20 feridos no Lago de Furnas, em Capitólio, Minas Gerais, a perícia ainda não divulgou o laudo com as causas do acidente. Uma das sobreviventes, a fotógrafa Ana Martins, criou uma vaquinha online para ajudar o dono da lancha, com quem ela estava no dia da tragédia. 

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"No dia do acidente, vivemos um filme de terror. Foi assutador. Passamos por maus momentos, mas tivemos muita ajuda. É um misto de sentimento, gratidão e tristeza por quem não conseguiu sobreviver", afirmou à equipe do SBT.

Depois do acidente, a fotógrafa, os filhos e o marido, passam por tratamento psicológico. Os ferimentos deixados também estão sendo tratados. "Eu tive um corte na cabeça, tomei três pontos, escoriações pelo corpo. O meu filho mais novo quebrou o braço, o mais velho teve um esmagamento da coxa" relatou.

Segundo ela, a ideia para a vaquinha surgiu após o dono da lancha procurá-la com o intuito de devolver o dinheiro do passeio. "Dois ou três dias depois do acidente, ele quis devolver o dinheiro do passeio porque não tinha sido realizado. Eu falei de forma nenhuma, e perguntei se a lancha tinha seguro. Ele falou que não. Aí eu e o pessoal da casa ficamos pensando numa forma de ajudar", afirmou.

O piloto da embarcação, Guilherme Rodrigues de Oliveira, voltou a trabalhar como pedreiro. No entanto, ainda deve cerca de R$ 150 mil pelo barco destruído. "Eu não tinha terminado de pagar o valor total do barco, então, o que a dona Ana está ajudando vai me ajudar a pagar as primeiras parcelas. Ela é a primeira pessoa que podia se rebelar pela situação, querer alguma coisa, e ela fez totalmente ao contrário", disse o piloto.

Até o momento, pouco mais de R$ 20 mil foram arrecadados. "Eu apostei todas as minhas fichas no turismo. Estava dando certo", contou Guilherme.

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