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É prematuro declarar vitória contra covid-19, diz diretor-geral da OMS

Medidas sanitárias devem ser mantidas para conter aparição de novas variantes

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Cientistas da OMS continuam trabalhando no teste e sequenciamento do vírus da covid-19 | Reprodução/Twitter
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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, afirmou, na manhã desta 3ª feira (1º.jan), que é "prematuro" celebrar a vitória contra a pandemia de covid-19. Segundo ele, os esforços para conter a disseminação do vírus devem continuar em vigor, assim como o monitoramento de novas variantes.

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"É prematuro para qualquer país se render ou declarar vitória. Este vírus é perigoso e continua a evoluir diante dos nossos olhos. A OMS está atualmente rastreando quatro sublinhagens da variante de preocupação ômicron, incluindo BA.2", disse Adhanom. "É por isso que pedimos aos países que continuem testando, vigiando e sequenciando. Não podemos combater esse vírus se não soubermos o que ele está fazendo", completou.

Ele também ressaltou que, à medida que forem surgindo novas cepas, as vacinas poderão precisar ser atualizadas, uma vez que o vírus será capaz de escapar dos anticorpos neutralizantes presentes no imunizante. "Continuamos nos comunicando com cientistas dos setores público e privado para trocar as informações mais recentes e orientar o desenvolvimento futuro de novas vacinas", informou.

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Até o momento, há sete variantes do vírus da covid-19 reconhecidas pela OMS. São elas: Alfa (identificada pela primeira vez no Reino Unido), Beta (identificada na África do Sul), Gama (Brasil), Delta (Índia), Ômicron (África do Sul), Mu (Colômbia) e Lambda (Peru). A última descoberta, assim como disse Adhanom, foi a sublinhagem da ômicron, nominada BA.2.

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