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"Flurona" é novidade, mas não é uma nova doença; entenda

Especialista atribui aumento de coinfecções ao afrouxamento de medidas sanitárias

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A pandemia de covid-19 inicia o terceiro ano desde sua descoberta com um alerta a mais: a possibilidade de contrair diferentes tipos de vírus ao mesmo tempo. No caso do contágio simultâneo pelo novo coronavírus e outro agente gripal, o fenômeno ganhou até nome: "Flurona". 

A coinfecção não é uma nova doença, mas aqueceu discussões perante os aumentos dos casos de dengue, chikungunya, H3N2, H1N1 e demais gripes que assolam todo o território brasileiro. 

"Diferentes vírus podem infectar um mesmo hospedeiro. Com o relaxamento do distanciamento social e o número baixo de vacinados, mesmo para gripe, é muito comum esse aumento", destacou o virologista Bergmann Ribeiro, da Universidade de Brasília (UnB).

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O nome atribuído a essa "novidade" da pandemia é quase uma brincadeira com as palavras: Flu é gripe em inglês e o "rona" vem do radical da palavra coronavírus. Ou seja, é quando uma pessoa contrai, ao mesmo tempo, gripe e covid.

Os sintomas de diferentes infecções são muito parecidos. Por isso, é difícil a rápida identificação. A melhor forma de se prevenir é fazer um teste, além de seguir com as recomendações sanitárias para conter o aumento de casos.

"As pessoas têm um sistema imunológico variado. Há quem possa estar melhor preparado para combater essas infecções, como aquelas mais fracas: pessoas mais idosas ou com algum problema no sistema imunológico. Para essas, é mais difícil combater essas infecções", ressaltou Bergmann.

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