Venda de máscaras cresce diante do avanço da variante ômicron
Em uma farmácia da capital paulista, em cada dez clientes, oito acabam levando máscara ou álcool em gel
SBT Brasil
As farmácias registraram aumento na venda de máscaras, diante do avanço da variante ômicron. A máscara continua sendo uma importante barreira contra a covid-19, desde que o uso seja correto e permanente.
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A chefe de cozinha Val Ribeiro compro 100 máscaras de uma vez para não correr o risco de faltar. "Semana retrasada comprei duas, hoje mais duas, porque vou levar para as colaboras do restaurante", afirmou.
Como a variante ômicron é muito mais transmissível, a procura tem sido maior pela máscara PFF2 (ou N95). "O surto que está, se a gente não tomar o mínimo de cuidado, e a máscara é todo esse cuidado que a gente deve ter", disse a advogada Caroline Cardiolli. De acordo com a infectologista Raquel Stucchi, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), "vários estudos mostram que em determinadas situações, principalmente ambientes fechados, você pode ter, sim, nuvenzinhas de coronavirus que seja por uma transmissão de aerosol, que é bem pequeninho, e dai que a máscara N95 ela é melhor".
Em uma farmácia na região da Avenida Paulista, em São Paulo, em cada dez clientes, oito acabam levando máscara ou álcool em gel. A procura cresceu tanto que a empresa tem feito compras diárias dos dois produtos para abastecer o estoque. "Está muito mais evidente a busca pela máscara, a pessoa está trocando mais vezes", afirmou Maurílio Moura, supervisor do local.
Seja o tipo de máscara que for, mais do que nunca, ela não pode sair do rosto. "Se eu estiver no ponto de ônibus, na calçada, e tiver cinco pessoas ao redor ali próximas, isto é uma aglomeração, eu tenho que usar máscara, porque a pessoa que está do lado vai tossir, vai espirrar, vai falar no celular, e esses momentos são os momentos que o vírus se aproveita se eu não estiver de máscara", pontou Raquel Stucchi.
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